A Noite da Morte e o Batismo pelos Mortos


                A vida é confrontada pela morte desde o início, ela separa pais, filhos, netos, sobrinhos, primos, irmãos, amigos, colegas de trabalho e de estudo. O luto é sentido por todos que sobrevivem a ela, e um dia viverão o luto por mim e por você, enfim, todos vamos morrer.

morte

                Diante desta fatalidade os humanos buscam suas respostas que vão desde a um vazio de inexistência eterna, apenas o fim de uma existência biológica, passando por reencarnações sucessivas com novas identidades e gêneros e até mesmo como animais irracionais no caminho de uma evolução, outros crêem em sofrimento ou gozo eterno após o óbito dependendo dos atos ou da fé da pessoa em vida e ainda há aqueles que crêem numa fusão com a Luz cósmica, e com certeza devem existir outras idéias para o que acontece ao ser humano quando morre. O fato é que não conseguimos reprimir a ‘intuição humana natural de que a morte não é nada natural’. “Todos os mitos e lendas antigos que lidam com a morte retratam-na como uma intrusa, uma aberração e uma monstruosidade. Ela sempre aparece porque alguma coisa deu errado.” [i]

                Veja esta estimativa comparativa entre nascimentos e mortes feita no ano de 2011[ii]:

Taxas mundiais de nascimentos e óbitos

Estimada em 2011

Taxa de natalidade

Índice de mortalidade

• 19 nascimentos / 1.000 habitantes

• 8 mortes / 1.000 habitantes

• 131,4 milhões de nascimentos por ano

• 55,3 milhões de pessoas morrem a cada ano

• 360.000 nascimentos por dia

• 151.600 pessoas morrem todos os dias

• 15.000 nascimentos a cada hora

• 6.316 pessoas morrem a cada hora

• 250 nascimentos por minuto

• 105 pessoas morrem a cada minuto

• Quatro nascimentos a cada segundo de cada dia

• Quase duas pessoas morrem a cada segundo

“A morte é mesmo um exemplo pavoroso de brutalidade: não faz sentido fingir que seja diferente. Ela é brutal não só como fato físico, mas muito mais ainda psicologicamente: um ser humano nos é arrancado e o que nos resta é a quietude gélida da morte. Não existe mais esperança alguma de relacionamento, pois todas as pontes foram despedaçadas com um só golpe”.[iii]

                Qual é a esperança que a herança ou tradição judaico cristã nos dá? Refiro-me a Bíblia e não as respectivas tradições rabínicas e eclesiásticas.

                A Bíblia Hebraica nos diz o seguinte:

Os teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão. Despertem e cantem de alegria, vocês que habitam no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos”. Isaías 26:19

                O Novo Testamento vai na mesma direção:

Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, na sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda”. 1 Coríntios 15:21-23

                É fato que a Bíblia lida com o mundo dos vivos e oferece vida após a ressurreição dentro de certas circunstâncias, daí a importância da pergunta; como Deus há de lidar com cada ser humano que viveu e morreu ou vive e um dia morrerá?

                É de suma importância saber qual é a expectativa divina e qual deve ser a nossa responsabilidade pelo dom da vida que Deus delegou a cada um de nós.

Biblia chaveComo seres feitos a imagem divina somos dotados de livre arbítrio, logo, somos responsáveis por nossos atos individualmente e cada um dará conta de si mesmo.

“Mesmo que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó, eles, pela sua justiça, salvariam apenas a sua própria vida, diz o Senhor Deus… não salvariam nem os seus filhos nem as suas filhas; só eles seriam salvos, e a terra seria assolada. — Ou se eu fizer vir a espada sobre essa terra …tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, mesmo que esses três homens estivessem no meio dela, não salvariam nem os seus filhos nem as suas filhas; só eles seriam salvos…pela sua justiça salvariam apenas a sua própria vida”. Ezequiel 14:13-20

                O profeta Ezequiel parece bem enfático em apontar que a justiça, atos e boas obras de uma pessoa não podem salvar outra pessoa, não salvariam nem mesmo pessoas amadas por ela. Indica que cada indivíduo deve fazer sua própria escolha, pois, Deus não dá crédito ou virtude de terceiros a quem quer que seja a fim de salvá-los.

Esdras

                “Ao irmão, verdadeiramente, ninguém o pode remir, nem pagar por ele a Deus o seu resgate — pois a redenção da alma deles é caríssima…”Salmos 49:7,8

                A frase “nem pagar por ele a Deus o seu resgate”, implica que não pode haver ações de resgate ou boas obras a favor de outros como forma de garantir-lhe a salvação, pois, o resgate está além da capacidade comum de fazê-lo.

                Voltando ao profeta Ezequiel lemos o seguinte:

“A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este.
Mas, se o perverso se converter de todos os pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e fizer o que é reto e justo, certamente, viverá; não será morto.
De todas as transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela justiça que praticou, viverá.
Acaso, tenho eu prazer na morte do perverso? — diz o Senhor Deus; não desejo eu, antes, que ele se converta dos seus caminhos e viva?
Mas, desviando-se o justo da sua justiça e cometendo iniquidade, fazendo segundo todas as abominações que faz o perverso, acaso, viverá? De todos os atos de justiça que tiver praticado não se fará memória; na sua transgressão com que transgrediu e no seu pecado que cometeu, neles morrerá.
No entanto, dizeis: O caminho do Senhor não é direito. Ouvi, agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho direito? Não são os vossos caminhos tortuosos?
Desviando-se o justo da sua justiça e cometendo iniquidade, morrerá por causa dela; na iniquidade que cometeu, morrerá.
Mas, convertendo-se o perverso da perversidade que cometeu e praticando o que é reto e justo, conservará ele a sua alma em vida.
Pois se considera e se converte de todas as transgressões que cometeu, certamente, viverá; não será morto.
No entanto, diz a casa de Israel: O caminho do Senhor não é direito. Não são os meus caminhos direitos, ó casa de Israel? E não são os vossos caminhos tortuosos?
Portanto, eu vos julgarei, a cada um segundo os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor Deus. Convertei-vos e desviai-vos de todas as vossas transgressões; e a iniquidade não vos servirá de tropeço.
Lançai de vós todas as vossas transgressões com que transgredistes e criai em vós coração novo e espírito novo; pois, por que morreríeis, ó casa de Israel?
Porque não tenho prazer na morte de ninguém, diz o Senhor Deus. Portanto, convertei-vos e vivei.

Ezequiel 18:20-32

                Agora, o profeta Ezequiel enfatiza; “a pessoa que pecar essa morrerá”, e avança “a justiça do justo ficará sobre ele”, mas “se o ímpio se converter de todos os pecados que cometeu”, o Eterno termina dizendo; “eu os julgarei, cada um segundo os seus caminhos”.

biblia

                O texto é bem claro, a vida é o palco aonde se desenrola o drama da existência humana e aonde devemos tomar nossas decisões para a eternidade, Deus ainda enfatiza o seguinte:

“Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá”. Ezequiel 18:4

                Não há transferência de culpa e nem transferência de boas obras a favor de vivos ou mortos, é cada um por si.

A Favor dos Mortos

                Porém, não haveria alguma alternativa após a morte, quem sabe uma válvula de escape ou um meio de salvação para quem já morreu?

                Haveria algo que alguém em vida poderia fazer a favor deles? Tipo uma ação vicária, substitutiva?

                A Bíblia novamente nos diz claramente o seguinte:

“Porque os vivos sabem que vão morrer, mas os mortos não sabem nada e não têm nenhuma recompensa a receber, porque a memória deles jaz no esquecimento.
Amor, ódio e inveja para eles já não existem mais; eles estão afastados para sempre de tudo o que se faz debaixo do sol. Portanto, vá e coma com alegria o seu pão e beba com prazer o seu vinho, pois Deus já se agradou do que você faz. Que as suas vestes sejam sempre brancas, e que nunca falte óleo sobre a sua cabeça. Aproveite a vida com a mulher que você ama, todos os dias dessa vida fugaz que Deus lhe deu debaixo do sol, porque esta é a parte que lhe cabe nesta vida pelo trabalho com que você se afadigou debaixo do sol. Tudo o que vier às suas mãos para fazer, faça-o conforme as suas forças, porque na sepultura, que é para onde você vai, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.

Eclesiastes 9:5-10

                O sábio Salomão descreve um estado de dormência e inatividade e indica que “eles estão afastados para sempre de tudo que se faz debaixo do sol”, isto é, aqui na vida, entre nós os vivos.

                Parece que as chances de alguém fazer alguma coisa por eles passou com a chegada da morte, pois, “na sepultura, que é para onde você vai, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”.

                Segundo o texto os mortos estão impossibilitados de decisões conscientes, sua parte inteligente, emocional e espiritual cessaram e não podem fazer escolhas, e aqui ele fala do ser humano como um todo. O texto é claríssimo!

                O profeta Isaías vai na mesma linha de raciocínio quanto a impossibilidade de um morto fazer escolhas, mesmo, a escolha de servir a Deus:

“A sepultura não pode te louvar, nem a morte glorificar-te; os que descem à cova não esperam em tua fidelidade. Os vivos, somente os vivos, esses te louvam, como hoje estou fazendo. Os pais darão a conhecer aos filhos a tua fidelidade”. Isaías 38:18,19

                Como há uma herança judaico-bíblica recebida pelo Novo Testamento é importante ressaltar que há uma unidade de pensamento em relação à oportunidade de salvação.

“E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disso, o juízo,
assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez por todas para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, não para tirar pecados, mas para salvar aqueles que esperam por ele”.
Hebreus 9:27,28

                 O escritor aos Hebreus fala de que a oportunidade de salvação é durante a vida, agora a luz do dia, “depois disso, o juízo”, isto é, não há um espaço de tempo para que o morto se converta de seus pecados, para ele segue-se o juízo ou julgamento no dia e na hora que Deus já tem determinado.

                Bem, acredito que ficou claro que é durante a vida que a oportunidade de salvação se apresenta, porém, quais são os pré-requisitos para alguém ser salvo?

Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que tenho ordenado a vocês. E eis que estou com vocês todos os dias até o fim dos tempos”.
Mateus 28:19,20

“Quando ouviram isso, ficaram muito comovidos e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: — Que faremos irmãos? Pedro respondeu: — Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos seus pecados, e vocês receberão o dom do Espírito Santo”. Atos 2:37,38

“Seguindo pelo caminho, chegaram a certo lugar onde havia água. Então o eunuco disse: — Eis aqui água. O que impede que eu seja batizado? Filipe respondeu: — É lícito, se você crê de todo o coração. Então ele disse: — Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus”. Atos 8:36,37

“Pelo contrário, animem uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama “hoje”, a fim de que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado”.Hebreus 3:13

                Estes textos do Novo Testamento ensinam que a salvação leva aquele que crê há um compromisso pessoal e intransferível.

batismo

                Relembrando:

                O que acabamos de fazer chama-se “analogia da fé”, isto é, realizar uma visão panorâmica a respeito de um ensinamento bíblico em seu contexto escriturístico geral para se achar uma Verdade a respeito de um assunto específico.

                 Estou ciente de que o que você acabou de ler suscitará dezenas de outras perguntas sobre a natureza do homem, o que é alma, espírito e corpo, estado do homem na morte etc., porém, preciso focar nesta pesquisa em um tema específico.

                E o tema específico é, pode alguém decidir por outro para a salvação e ser batizado em nome ou no lugar dele? Quando foi, e, é a oportunidade para ser salvo? Creio que já respondi acima a estas duas perguntas, porém, o que dizer de I Coríntios 15:29?

“De outra maneira, que farão os que se batizam por causa dos mortos? Se de fato os mortos não ressuscitam, por que se batizam por causa deles?
E por que também nós nos expomos a perigos a toda hora?” 1 Coríntios 15:29,30

                Paulo fala de um grupo, os que “se batizam por causa dos mortos” em contraponto a ele, “também nós que nos expomos a perigos”, como outro grupo. Ele parece distanciar-se intencionalmente do primeiro grupo.

                O que o verso 29 parece dar a entender pelo contexto do capítulo 15 é que havia cristãos que não acreditavam na ressurreição de mortos, certamente uma heresia e que havia entre os cristãos de Corinto, mesmo entre os que não criam na ressurreição, alguns que se batizavam pelos mortos. Paulo os pegou na contradição; como não creem na ressurreição e se batizam pelos mortos, se os mortos não ressuscitam? Para que tal batismo?

                Paulo não esta afirmando a doutrina de batismo pelos mortos, ele esta descrevendo que havia alguns entre os crentes de Corinto que assim criam, e que eram uma contradição consigo mesmos em relação ao assunto da ressurreição.

                Não podemos entender uma passagem descritiva como uma passagem prescritiva, isto é, o texto apenas descreve o costume de alguns de se batizar pelos mortos, ele não a confirma e nem prescreve que devemos nos batizar pelos mortos.

                 Paulo usa de ironia para ensinar neste passo os que se batizavam pelos mortos e, também, não criam na ressurreição de mortos. – Ora essa meu caro!Para que serviria tal batismo?

                Como podemos saber se esta interpretação esta correta ou não?

                Vejamos, ao se fazer a exegese de um texto bíblico, primeiro analisamos na Bíblia inteira, isto é,  em seu contexto geral o que é ensinado sobre determinado assunto, no caso a salvação e quando se tem a oportunidade de salvação. Avalia-se também, quais são suas condições e pré-requisitos.

                Assim, ao utilizarmos dessa ferramenta hermenêutica chegamos a conclusão de que a oportunidade de salvação, perdão e redenção só se dá individualmente, pessoalmente e em vida, e que ações de terceiros não favorecem em nada a condição da pessoa que morreu em seus pecados. Daí que missas pelas almas, velas, orações e rezas, procissões e batismo pelos mortos não tem eficácia. Ninguém é salvo após a morte por procuração, isto é, representado por outro em vida.

                Um texto isolado não pode se chocar em sua interpretação com o contexto geral da Bíblia, se chocar é porque a interpretação isolada está incorreta, deve-se começar novamente a exegese*.

O que a história diz sobre o batismo pelos mortos?

                A igreja em Corinto era bem complicada, cheia de ideias, competições, desamor e pecados graves.

                Não é difícil entender que cidade de Corínto devido as suas características sincréticas acabou realmente influenciando alguns cristãos a realizar o batismo pelos mortos, eis o poder de um único texto fora de contexto. Após a Era apostólica, Crisóstomo que viveu entre 347-407 a.D., um dos pais da igreja escreveu:

“De fato, se morre um deles ainda catecúmeno, escondem debaixo do leito do defunto um homem vivo, aproximam-se do morto e dirigem-se a ele perguntando se quer receber o batismo. Em seguida, como nada responde, o homem escondido, diz em vez dele, que quer ser batizado; e assim o batizam, em lugar do falecido, como se representassem uma peça teatral”.[iv]

Segunda Oportunidade?

                       Porém, alguém pode insistir que aqueles que não tiveram oportunidade de salvação precisarão de mais uma chance ou até mesmo uma segunda oportunidade, e ainda fica a questão; e aqueles que não tiveram acesso a um missionário ou a Bíblia Sagrada não teriam oportunidade de salvação?

                         O que a Bíblia ensina sobre aqueles que tiveram um conhecimento restrito da Verdade?

                          No texto abaixo Paulo registra que todos os que caírem sob o juízo e ira divinos, se perderão não por falta de oportunidades, leia atentamente:

“A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça;
porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou.
Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis...”. Romanos 1:18-20

                       Paulo é enfático “o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles”, isto é, em última análise Deus já revelou, pela revelação geral, a Sua existência e de alguma maneira a Sua vontade. Ele salvará ou condenará alguém de acordo com o conhecimento que a pessoa tem, “tais homens são, por isso, indesculpáveis”. Não há necessidade de uma segunda chance, algum tipo de recuperação ou batismo pelos mortos para tentar concertar o que eles desprezaram em vida.

              Tanto Pedro quanto Paulo profetizaram sobre a presença de mestres cristãos que acabariam desviando os crentes para caminhos diferentes daqueles propostos pelo contexto geral das Escrituras.

“Assim como surgiram falsos profetas no meio do povo, também haverá falsos mestres entre vocês… E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, o caminho da verdade será difamado. Movidos por avareza, eles explorarão vocês com palavras fictícias. Mas, para eles, a condenação decretada há muito tempo não tarda, e a destruição deles não caiu no esquecimento”. 2 Pedro 2:1-3

                Paulo reafirma a predição de Pedro escrevendo que já em seus dias ensinamentos não bíblicos estavam sendo introduzidos na igreja cristã:

“Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, pedimos que vocês não se deixem demover facilmente de seu modo de pensar, nem fiquem perturbados, quer por espírito, quer por palavra, quer por carta, como se procedesse de nós, dando a entender que o Dia do Senhor já chegou.
Ninguém, de modo nenhum, os engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia*... Porque o mistério da iniquidade já opera …o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e destruirá pela manifestação de sua vinda.  

2 Tessalonicenses 2:1-12

                Que sejamos sóbrios sobre a responsabilidade que cada um de nós carrega e façamos nossas escolhas em vida, pois, no anoitecer da morte só há silêncio e escuridade.

Wladimir

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* Apostasia significa desvio ou afastamento da Verdade.

* Na bíblia, a exegese é o estudo da interpretação gramatical, contextual, histórica,  e sistemática das Escrituras Sagradas.

[i] Osborn Segerberg, The immortality factor (New York: Dutton, 1974), p. 9-13, citado em Boswell, Life of Samuel Johnson, p. 3 e replicado  em Timothy Keller, Deus na Era Secular, Ed.Vida Nova, 2018, p. 206.

[ii] http://www.ecology.com/birth-death-rates/  caso deseje uma contagem segundo a segundo de nascimentos e mortes no mundo acesse: https://www.worldometers.info/world-population/

[iii] C. C. Jung, citado por Timoty Keller, idem, pág. 207.

[iv] http://www.e-cristianismo.com.br/historia-do-cristianismo/pais-nicenos-e-pos-nicenos/sao-joao-crisostomo-e-o-batismo-pelos-mortos.html consultado em 14/11/2019. Para maiores detalhes sobre falsas doutrinas surgidas entre os coríntios veja, Ephiph. Haer. XXVIII. 6, pág. 114 e dos marcionistas (Tertuliano, de ressurr., 48, volu II. Pág. 864, adv. Marc. V. 10, pág. 494.